quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Último post de 2011!
domingo, 20 de novembro de 2011
Solanum mauritianum Scop.
Nome científico: Solanum mauritianum Scop.
Família: Solanaceae
Nome popular: fumo-bravo, cuvitinga, fumeiro.
Origem: nativa.
Características: Árvore com até 7m de altura, ramos jovens coberto de tricomas esbranquiçados, em geral pedicelados e estrelados; folha simples, inteira, alterna, discolor, glauca na face abaxial. Inflorescência cimosa, pedicelos pilosos; flores vistosas, corola lilás, gamopétala, cálice gamossépalo, piloso; anteras amarelas, poricidas, com filetes curtos.
Obs.: No Rio Grande do Sul ocorre em geralmente em borda de mata de todas as formações florestais. No Campus da UFSM de Palmeira das Missões, ocorre em borda de mata, borda e interior de banhado e como elementos isolados em formações campestres. É comum no município e na região.
Local: RS, Palmeira das Missões, UFSM - CESNORS, borda de banhado abaixo do setor de avicultura. Muito comum no local.
Fotógrafo: Leonardo Nogueira da Silva
sábado, 19 de novembro de 2011
Aspicarpa pulchella (Griseb.) O´Donell & Lourteig
Família: Malpighiaceae
Origem: nativa.
Habitat: campos secos e arenosos.
Características: erva, aproximadamente 8-12 cm de altura, folhas simples, inteiras, opostas. Flores bissexuadas, amarelas, pétalas unguiculadas, com nectários extraflorais dispostos na base do cálice.
Obs.: encontrada em campos secos, tanto no campus da UFSM - CESNORS, quanto em outras formações campestres de Palmeira das Missões. É uma espécie comum do Pampa e do Cerrado, encontrada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Local: RS, Palmeira das Missões, UFSM - CESNORS, campo seco e aronoso do setor de bovinocultura, no limite da divisa com o Guarita.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Paspalum quadrifarium Lam.
Família: Poaceae (Gramineae)
Origem: no Brasil, é nativa do Rio Grande do Sul, mas não é endêmica do país.
Habitat: ocorre em baixadas úmidas e borda de banhados.
Caracterítica: cespitosa, aproximadamente 2 a 2,5 metros de altura, formando touceiras robustas; folhas de margem lisa a áspera com a lâmina atenuada em direção à base; inflorescência piramidal; gluma superior menor que o antécio fértil, que é estramíneo-prateado; lema inferior e gluma superior ferrugíneas, com tricomas tuberculados.
Obs.: P. quadrifarium se assemelha muito com P. quarinii, sendo possível sua distinção pela lâminas foliares mais estreitas em P. quadrifarium. Nas populações do campus, as espiguetas de P. quadrifarium geralmente são ferrugíneas, sendo estramíneo-prateadas em P. quarinii. Ambas as espécies ocorrem no campus, sendo P. quarinii a espécie mais comum.
Local: RS, Palmeira das Missões, UFSM - CESNORS, borda de banhado, abaixo do setor de avicultura, local eventualmente alagado.
Fotografia: Leonardo Nogueira da Silva
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Trifolium riograndense Burkart
Borreria poaya (A. St.-Hil) DC.
Origem: nativa.
Habitat: campo seco.
Características: folhas simples, opostas, inflorescências terminais e axilares; flor tetrâmera, pétalas lilases.
Obs.: também considerada invasora de culturas e tóxica para o gado, B. poaya é uma rubiácea comum dos campos de barba-de-bode, ocorrentes na região.
Local: RS, Palmeira das Missões, em um fragmento de campo em frente ao Clube Centenário.
Fotografia: Leonardo Nogueira da Silva
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Projeto Flora do Campus
Por outro lado, esta diversidade é ameaçada por diversos fatores, tanto naturais como antrópicos, como o avanço das formações florestais sobre a vegetação campestre, a disseminação de espécies exóticas e a expansão agrícola. É neste sentido que o conhecimento da flora da região demonstra grande importância, tendo em vista principalmente a preservação das espécies através de programas de recuperação e estratégias de manejo destes campos.
O Projeto Flora do Campus iniciou em 2010, com o levantamento das famílias Poaceae (gramíneas), Fabaceae (leguminosas), Asteraceae (compostas), justamente pela sua grande contribuição na composição dos ecossistemas campestres. Até o momento, mais de 35 famílias botânicas já foram registradas no Campus da UFSM - CESNORS, em Palmeira das Missões. Nesta área, além das famílias citadas, destaca-se a ocorrência de outras famílias comuns nestas formações, como Cyperaceae, Iridaceae, Solanaceae, Verbenaceae e Malvaceae.
Este blog tem como objetivo divulgar os resultados que vêm sendo obtidos no projeto, bem como divulgar a flora do campus de Palmeira das Missões da UFSM - CESNORS, do município e da região noroeste do Estado.
Leonardo Nogueira da Silva